Sunday, May 25, 2008

Eutanásia: sim ou não?
























Já sei o que estão a pensar - outro tema polémico. Sim, é verdade. Mas decidi colocar isto após uma reportagem que vi na TV, acerca de uma mãe de uma menina, cuja filha tinha sofrido um AVC. A mãe, compreensivelmente, estava num estado de sofrimento tal, que pedia por tudo para que a eutanásia fosse aceite em Portugal.
Segundo os médicos diziam, a menina estava em estado de coma desde há uns anos já (ela tinha 9 anos quando sofreu o AVC) e nem conseguiam encontrar razões para o facto de ela estar naquele estado. Mas o que era certo, é que dado o estado dela, dificilmente ela voltaria a ficar bem. Com as coisas neste ponto, e estando a miúda totalmente dependente de máquinas para respirar e comer, a mãe defendia que não queria prolongar o sofrimento da filha, pois ninguém podia fazer nada por ela, nem o dela. Como se já não bastasse isso, ela ficou sozinha. Perdeu o emprego, os amigos e até mesmo a família e marido, tudo porque passou a viver única e exclusivamente em função da filha. Meio país censurou-a quando os jornalistas lhe perguntaram se ela chamava ajuda, caso as máquinas a que a filha estava ligada deixassem de funcionar, e ela disse que não. Disse que só não desligava as máquinas porque cá a eutanásia era crime, mas se fosse preciso chamar alguém, ela não o faria, fingindo que não ouvira, pois assim não seria culpada de nada.
Como este caso, há imensos pelo país e mundo fora. Porque é preciso prolongar o sofrimento das pessoas quando já não há nada a fazer? Porque não podemos ter a mesma atitude da Holanda?
Só condena quem nunca viu ninguém assim de perto a sofrer. E eu já vi, infelizmente.
Aloha

Tuesday, May 20, 2008

Quanto mede a vossa pegada de carbono?

A minha mede 1.2 toneladas/ano (0.37=casa, 0.83=electrodomésticos, 0=viagens), o que não é considerado nada mau... Mas multipliquem isto por 6000 milhões de pessoas!!! E tendo em conta que a maior parte delas terão pegadas bem maiores...
Para quem não sabe, a pegada de carbono mede a quantidade de CO2 que produzimos no nosso dia-a-dia. Desde ligarmos o PC até apanharmos um avião para o outro lado do mundo...
Encontrei um site muito giro onde podemos calcular a nossa, e inclusive, aprender a reduzi-la! Se todos contribuirem um pouco, não custa tanto. E a Terra agradece, a sério. E as futuras gerações também ;)
Façam a vossa, digam quanto vos deu, e sejam mais "verdes" nas vossas futuras escolhas!
Aloha

Wednesday, May 14, 2008

Pena de morte: sim ou não?
























Venho aqui lançar mais um tema polémico. E que tem muito que se lhe diga.
Em primeiro lugar, vou expôr as razões pelas quais sou a favor. Julgo que há crimes que não deveriam ter outra solução que não a pena de morte. Por exemplo, o caso recente do Austríaco, também conhecido como O Monstro. Há muita gente por aí que não merece viver. Cometeram crimes de tal ordem (assassinatos, violações, atentados bombistas...) que não merecem continuar a ter um lugar na nossa sociedade, nem que seja atrás das grades. Sim, porque eu não acredito na "reabilitação" dos criminosos... Nem eu, nem quase ninguém!
Este post vem na sequência de um artigo que li na Super Interessante há pouco tempo, e em que se falava que as execuções muitas vezes são mal feitas. Demoram demasiado tempo, ou então são mal conduzidas, em termos dos fármacos administrados, resultando ambas num sofrimento maior para o paciente. Isto para não falar dos erros lamentáveis que acontecem (cada vez menos vezes, graças aos avanços da ciência), executando alguém que estava inocente. E depois já não se pode voltar atrás.
Não imagino nada mais horrível que executar alguém inocente. Mas também me custa que se dêem novas oportunidades a quem não as merece. Sim, porque essa história de "todos merecem uma segunda oportunidade" não se aplicaria se alguém vosso amigo ou familiar tivesse sido morto/violado/espancado... Aos meus olhos, essa pessoa só mereceria a morte. Acho que aqui se aplica muito bem o ditado "olho por olho, dente por dente". Felizmente, posso dizer que nunca vivi uma situação destas, mas alguns amigos meus sim, e quando assim é, gostaríamos mesmo de poder fazer justiça com as nossas mãos...
Aloha

Saturday, May 10, 2008

DespoLazer Lisboa'08
















Se estão pela capital e procuram um fim de semana diferente, sugiro-vos que visitem a feira DespoLazer, no Centro de Congressos de Lisboa. Nela encontram equipamento de ginásio, bem como roupa, ténis e acessórios. Mas o melhor mesmo, é a possibilidade de poderem praticar algumas aulas de ginásio. Ainda têm direito a uns snacks e bebidas energéticas, e divertem-se enquanto fazem desporto. Tudo isto à borla (pois basta levar um convite que se encontra no site da Manz). Só ficam a preguiçar no sofá se quiserem!
Aloha

Wednesday, May 7, 2008

Novo Acordo Ortográfico

Certamente já ouviram falar nesta ideia estapafúrdia. Passaremos a escrever algumas palavras como os Brasileiros, e vice-versa. Não concordo de modo nenhum com isto. Temos uma língua há centenas de anos, que teve as suas devidas modificações, mas nunca porque outros nos impuseram. E agora temos de nos sujeitar a determinadas grafias brasileiras.
Dizem o seguinte: A ocorrência de ter duas ortografias atrapalha a divulgação do idioma e a sua prática em eventos internacionais. Sua unificação, no entanto, facilitará a definição de critérios para exames e certificados para estrangeiros.
E mais, a nossa grafia será mais alterada que a do Brasil. Quer dizer, eles foram descobertos por nós, e agora ainda temos de aceder às vontades deles... Sinceramente, recuso-me, e RECUSO-ME mesmo, a escrever palavras como: úmido (húmido), ato (acto), gênio (génio)... Chamem-me picuinhas, mas toda a vida aprendi assim, e não vou mudar agora. Ainda bem que já não ando na escola, senão obrigavam-me a escrever da nova forma. Agora assim, quero ver quem vai entrar na cantiga. Ahhh, e o nosso alfabeto vai ter k, w e y (e eu que pensava que isto vinha do Inglês, mas não, os Brasileiros até isso tinham de ir roubar aos outros...). Mas melhor só esta: O acento deixará de ser usado para diferenciar "pára" (verbo) de "para" (preposição). Não acho normal... Enfim, assim vai o nosso Portugal. Mudassem outras coisas importantes e úteis, em vez de perder tempo com brincadeiras.
Aloha

Saturday, May 3, 2008

Viajar...











Não vos apetece às vezes ir embora daqui? Assim, sem mais nem menos? Sem dar satisfações a ninguém... Agarrar numa mala, meter uma data de coisas lá dentro, e partir à descoberta por esse mundo fora... Já tantas vezes me apeteceu fazer isso, mas agora, mais do que nunca, sinto que não só gostaria de poder fazer isso, como sinto necessidade de o fazer... Sair um bocadinho daqui e arejar à cabeça, conhecer países e culturas tão diferentes das nossas, não me preocupar com nada aqui, e esquecer a rotina diária por uns tempos... Sei que agora isso não é possível, mas assim que acabar o curso gostava de tirar um tempo para viajar, e então começar a trabalhar... Deve ser um bocado difícil, como é lógico, mas quem sabe, posso ganhar o Euromilhões =p
Viajar não é um luxo, mas sim uma necessidade... Todos precisamos de mudar de ares, nem que seja por pouco tempo, e eu, já há uns anos que não faço grandes viagens =(
Mas o que eu queria mesmo agora, era largar tudo de um dia para o outro, e ir viajar por todos os cantinhos do mundo que anseio conhecer... Sem ter de me preocupar com questões de dinheiro, e de tempo. Sim, porque para viajar também é preciso tempo (especialmente para ver a quantidade de locais que quero ver...). Talvez um dia isso seja possível. Como já disse num post mais atrás, uma das coisas que receio mais, é o facto de não poder conhecer todos aqueles locais que desejo... E, se calhar, não o poderei fazer. Provavelmente...
Aloha

Thursday, May 1, 2008

21
























Já há muito que não vinha aqui deixar sugestões de filmes e espectáculos, pois acreditem, não tenho tido grande tempo para essas coisas ultimamente... Mas ontem fui assistir à ante-estreia deste magnífico filme. E não podia ter havido melhor local para a sua ante-estreia do que o próprio Casino do Estoril. Isto porque, como devem estar a perceber o filme é sobre jogos de cartas, mais concretamente sobre o blackjack. Alunos de matemática e de estatística vão adorar, e vão ficar com vontade de fazer o mesmo, aproveitando assim os frutos da matemática!
Já há muito que um filme não me deixava presa ao ecrã desde o primeiro até ao último minuto, e pela opinião geral do público assistente, penso que os outros sentiram o mesmo.
O filme é baseado num livro, que por sua vez foi baseado numa história verídica, ocorrida nos EUA, há uns anos. E já não é a primeira vez que este tipo de coisas acontecem - eu mesma, publiquei aqui no blog há uns tempos uma crónica acerca de como ganhar a lotaria. Isto só prova que realmente podemos enganar o jogo, bastando para isso ter uma capacidade intelectual bem acima da média =p
Não percam este filme, a sério! E depois digam o que acharam ;)
Aloha