Este era um daqueles filmes muito esperados. Para começar, porque também eu sou amante dos caminhos-de-ferro. Em segundo lugar, sou fascinada pelas paisagens do Sudeste Asiático. E em terceiro lugar, o caminho-de-ferro de Burma está na minha lista de viagens de comboio a realizar, entre outras, naquela região.
As paisagens são de cortar a respiração, mas durante a execução desta obra, pereceram milhares de prisioneiros de guerra, reféns das tropas Japonesas, à mercê das difíceis condições de trabalho (clima, doenças, escavação complicada...). Portanto, o que para nós hoje é um regalo para a vista, representou muita infelicidade para os prisioneiros e respectivas famílias.
O filme, com todos estes bons ingredientes, não podia deixar de ser espectacular. Violento, forte mas muito positivo, com uma excelente mensagem final: a importância do perdão para o seguimento da vida em paz.
Existe uma história com um final semelhante. Recomendo vivamente o livro.
Agora uma coisa é certa: ninguém sofreu tantas atrocidades numa guerra, como os que estiveram à mercê dos Japoneses durante a II Guerra Mundial. E tendo isto em conta, não é fácil perdoar...
Aloha